terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Josefas, Raqueis, Samiras, Doras, Ednas, Marias!


É fácil falar do que nos prepara para ter uma visão de mundo com empatia pelo outro. É fácil falar do carinho, da atenção, do cuidado que imprimi em nosso olhar uma luz em brasa, que aguaceiro nenhum é capaz de apagar, que choro nenhum é capaz de ofuscar. Uma luz que ilumina nossos caminhos para que não erremos o passo. Claro que o amor e a proteção de quem nos ensina a escolher nossos caminhos é essencial, ele é o alicerce para essa caminhada, e vida a fora encontramos pessoas lindas exatamente porque pertencemos a esses sentimentos.

Essa certeza de pertencimento nos permite viver cada fase de nossas vidas, uma a uma, sem medo, sem angústias, sem lacunas. Fases que nos enche de memorias afetivas, que nos cura, afinal não há como esquecer da cabeça no colo, do cafuné, da conversa o pé do ouvido, da mesa posta, das músicas, dos risos, do choro, das dores e dos amores, das chegadas e das partidas. Tudo o que nos dá força para seguirmos mesmo quando o chão arde, quando só há o não, quando as portas se fecham, ou até mesmo quando faltar o pão. Nesses momentos lembramos quem somos, de onde vinhemos e por quem chegamos. Lembramos do que somos feitos - e nós somos feitos de amor, e se você pensar que é pouco, certamente você não viveu ou sentiu, o amor como os meus me fez sentir. 

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