Breu!

Pra que iluminar se é no breu que o céu se mostra de corpo e alma!

Pele!

Sinto teu sabor desde o céu de sua boca ao arrepio de sua nuca;

Do suor que escorre entre teus seios e costas nua; 

Sinto sua respiração em transe com a minha;

A essa altura seu desejo me grita aos sussurros;

E como se não bastasse ter tudo,

Você ainda leva minha pele, presa em suas unhas encarnadas, ávidas por mim!

Vida!

Tenho uma bicicleta, um violão e um coração repleto de paixão;

Vez ou outra para para cantar uma canção, dessas que aceleram o coração;

Vez ou outra sento em um gramado a beira mar, para o por do sol contemplar;

Vez ou outra apago o farol de minha bicicleta para ver o céu se iluminar;

Vez outra abro meu peito para o mundo por meu amor se inspirar