sexta-feira, 12 de julho de 2013

Janela

                                                                          


Hoje acordei e mais uma vez abri minha janela, meu quarto é nascente quarto andar, como faço todos os dias, curto a imagem desse ponto pela amplitude que ele proporciona, não é praia, a visão não é infinita, mas minha janela é minha máquina do tempo, donde as vezes, quase sempre, converso com Deus, agradeço pela permissão abençoada de abrir essa janela a cada amanhecer, sentir o sol ou observar como a chuva vem aos poucos tomando toda a cidade, dai vejo como somos pequenos diante dessa força que ilumina ou que escurece, que nos faz dormir e acordar, que nos dá a força necessária para seguir na estrada que escolhemos caminhar, estrada que muitas vezes complicamos, nos preocupamos com coisas banais, nos desesperamos pelo nada, desconstruindo o que realmente importa, o carinho, a atenção de quem nos ama. Esquecemos, por exemplo, que componentes essenciais a vida são gratuitos, o sol, o ar, a chuva, portanto observe melhor o que sua janela tem te proporcionado, o que Deus tem tentando te dizer e você não o deixa falar, não o escuta, não observa e nem mesmo suas próprias palavras você consegue traduzir, você fala, tenta seguir o que disse e não consegue. todos nós temos problemas, dificuldades, sucesso, perdas, conquistas. Nos permitir viver cada experiência dessas fases será o caminho, não dá para pularmos as fases, como seria um livro se só existisse o inicio e o fim? Como começar na pre-escola e pular para a faculdade? Difícil né? Sim seria, de modo que, devemos viver e entender cada dia, nos preparando para receber o que cada janela que abrirmos nos oferecer, traduzindo-as, respirando-as. Assim construiremos nossos castelos.  

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