sexta-feira, 5 de junho de 2015

Zero, Um , Dois, Três, Quatro



O relógio marca zero hora, já não suporto o sofá, então me arrisco em ir para cama, rolo para um lado, para o outro, mas o sono não vem. 
O relógio agora marca uma hora da manhã, acendo um cigarro, abro a janela, vejo o céu iluminado, mas o sono não vem.
Em meio a minha inquietude, pego um papel e uma caneta, escrevo minha angustia, mas é em vão, já são duas horas da manhã e o sono não vem.
Ligo o som escuto uma música; a ideia não foi boa. A música que tocava no rádio era uma que você gostava, já são três horas da madrugada, percebo que o sono e você não virão.
São quatro horas da manhã, resolvo sentar-me no jardim, vou esperar o sol nascer, suplicar que ele   traga uma luz de como trazer você de volta para mim.

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