Quantas vezes, por tantos motivos, por tantas razões ou até mesmo por motivos alheios a nossas vidas, nos sentimos em meio a um fuzilamento de ideais, de questionamentos, de problemas, de decisões. Nesse momento e por um instante o desespero toma o ar, esquecemos de quem somos, de como chegamos, o que nos norteia e do que somos feitos, na realidade quando ficamos a flor da pele, ficamos suscetíveis a irracionalidade e a tempestividade, nestas horas é melhor descalçar os pés, deixar de lado as sandálias e os sapatos, as camisas que nos deixam sérios; nos desligar mesmo. Sentir a areia entre os dedos, e sob a roupa, respirar e ver que há bem mais em nossa volta, entender o que nos fez chegar até aquele ponto. É hora de perceber que a força que move o mundo faz com que os dias não sejam eternos, eles começam e terminam sempre, uma forma que Deus, em sua sabedoria, encontrou para nos dizer a toda hora, que cada amanhecer é um novo começo, uma nova oportunidade de recomeçar.

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