Sinto
falta do roçado, do cheiro bom do mato, do sol a pino. Procuro por aqui um
alento, tal como o que uns gravetos e umas palhas de sapé me davam, fazendo uma
sombra boa. Estou na cidade, mas sei que não sou daqui não. Tenho costume de
voar junto com os passarinhos, de correr atrás dos cachorros na hora de acuar
os bichos na toca. Não sei fazer nada não, minha caneta foi o caibo da inchada.
Os calos que trago na mão, denuncia que na minha mesa, para meus filhos, nunca
faltou o pão não, mas hei de voltar para minha rocinha, ainda hei de beber água fria, direto do riachinho matinha.

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