Me vesti de forte. Chorei baixinho. Gritei o silêncio. Busquei forças em seus olhinhos, em seu cheirinho bom, em suas mãos pequenas, tão dependentes de mim. Assim agigantei o amor e criei sozinha. Vi os primeiros passos, ouvi as primeiras palavras e, que ainda hoje ecoam em minha memoria. Ainda hoje sinto o calor dos dias de febre e o frio das lágrimas de descoberta. Me emocionei, me escondi, me orgulhei, destruí, construí, descobri um amor sem adjetivos, absoluto, fui, sou e sempre serei mãe.

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